O GAFA ciente de sua responsabilidade junto à sociedade vem incorporando à Educação Profissional, através da valorização da autonomia com responsabilidade, da capacidade de decisão e iniciativa, da cooperação, da criatividade e participação, idealizando o MÃO AMIGA; que visa a realização de ações dentro das Casas de Custódias, Presídios e em toda rede prisional. Ações essas que visam vários atendimentos dos internos como:
*Apoio jurídico;
*Apoio psicológico;
*Atendimento médico;
*Atendimento odontológico;
*Atendimento social;
*Interação e apoio familiar;
*Oficinas profissionalizantes;
É público e notório que o sistema carcerário do Brasil, na maioria dos estados, encontra-se em lastimáveis condições humanas. Enquanto deveria servir para ressocializar o apenado, essas entidades operam um verdadeiro paradoxo formatando a piora dos reincidentes e tornando o indivíduo de menor periculosidade, na maioria, quem cometeu pequenos delitos, em um elemento ainda mais nocivo à sociedade.
Muito se tem discutido a esse respeito, mas até hoje pouquíssimos avanços houveram nesse sentido.
De acordo com Silva (1988), a pena de prisão, ninguém mais contesta, é um remédio opressivo e violento, de conseqüências devastadoras sobre a personalidade, e só deve ser aplicada, 'ultimo ratio', aos reconhecidamente perigosos. É iniludível que o encarceramento do homem não o melhora, nem o aperfeiçoa, nem corrige a falta cometida, nem o recupera para o retorno à vida da sociedade que ele perturbou com a sua conduta delituosa" Citando o não menos ilustre Heleno Fragoso, o notável mestre finaliza: " como instituição total a prisão necessariamente deforma a personalidade, ajustando - a à subcultura prisional (prisionização)... O problema da prisão é a própria prisão.
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