Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços
em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da
República, ela explicou que a ideia é integrar a pasta ao Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), ao Conselho Nacional do Ministério Público e
aos estados e municípios. “A conferência prepara a apresentação de um
rol de ações onde, no posto de saúde, na escola, na unidade de
assistência social e no conselho tutelar vamos ter uma notificação
única. Verificou a violência, o professor, o médico ou o enfermeiro vai
ser apoiado por essa rede”, disse.
Segundo Maria do Rosário, o encontro deve debater também o
fortalecimento do Disque 100 e os caminhos para que adolescentes em
conflito com a lei e privados de liberdade possam recompor um projeto de
vida, dissociando-se da violência e do uso de drogas. A 9ª Conferência
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente começa amanhã (11) em
Brasília e segue até o próximo sábado (14).
A expectativa, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, é que
cerca de 2.600 delegados, sendo 600 adolescentes, participem das mesas
de discussão. “São delegados que vêm da base, com propostas e que têm o
que dizer”, avaliou a ministra. “Essa é a maior conferência sobre os
direitos da criança e do adolescente desde 1993. Ela reforça, no 22º ano
do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o valor dessa lei,
demonstra todos os avanços que o Brasil tem realizado e, ao mesmo tempo,
se propõe a desafios”, concluiu.
Edição: Graça Adjuto
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